terça-feira, 10 de setembro de 2013

Diário de bordo: performance em bodoquena/MS



Julho/2013

Viagem:

No dia 16 de julho de 2013, eu, Cleilson Alves, viajei para Mato Grosso do sul, com destino a cidade de Bodoquena. Onde lá, eu faria uma ação de performance de artes visuais, de um projeto de trocas contemporâneas de artes visuais 2013, com a realização do FASE 10. Saindo do Acre, peguei o voo da companhia aérea TAM, da capital Rio Branco/Ac, em conexões em Brasília/DF e Guarulhos/SP, com a chegada em Campo Grande/MS, no dia 17 de julho. 

Na cidade de Bodoquena: 

A duração geral da viagem foi de 23 horas. Por conta do cansaço, decidi organizar tudo no dia seguinte. Logo cedo de quinta-feira(18), procurei o secretário de cultura da cidade, para agilizar e informar que eu iria fazer uma “ação” na cidade, mas o mesmo estava viajando. Tentei comunicá-lo por telefone, sem sucesso. Pelo fato de estar fora de área. Tentei pedir autorização de alguém da prefeitura, e todos disseram que o local que eu estava procurando, no momento não seria viável, porque a única praça que tem na cidade, está em reforma. E não tinha local para ação. Mas como tinha avistado 2 “pracinhas”, próximo ao hotel que eu estava hospedado, mas sem sucesso, porque essas “pracinhas”, eram particulares (pertencentes ao Grupo Camargo Correia). Procurei o síndico do condomínio, mas a pessoa também se encontrava fora da cidade. Então, o único local que consegui foi o clube que tem na cidade. 

Dia da AÇÃO:

Logo organizei tudo e decidi realizar a AÇÃO PRINCIPAL. Estava organizado que eu iria chamar a atenção da população fazendo um pouco de trabalho circense: com clavas de malabarismo, soltar fogo pela boca. Logo que concentrasse as pessoas, nós realizaríamos a Ação. Mas por causa do extravio da bagagem, não foi possível fazer esse trabalho. Mas chamamos a atenção de outra forma: com cotação de histórias. Logo que conseguimos reunir um grupo de média de 100 pessoas realizamos a apresentação.

Ação:

Pinturas corporais, ilustrada nos corpos nus, com desenhos de “quenês”, de tribos acreana. Que já existiu em grande parte do Acre, mas hoje é bem reduzida. Com a luta de Chico Mendes, pode-se preservar uma pequena área de floresta para a sobrevivência dos índios. A ação, se chama “O legado de Chico Mendes” ou simplesmente “Arte  na Ruína”, onde um indígena, em sua ampla floresta, de onde extraia seu farto alimento, ensina seus novos descendentes, a sobreviver caçando. Onde eles comemoram dançado. Mas logo o capitalismo destrói o seu lugar de sobrevivência. Desorientados, lutam para suportar aquela derrubada. Surge um homem que eles procuravam, para lutar por sua causa, que logo aquela situação foi reconhecida como “o legado de Chico”. Mas o herói, foi assassinado há 25 anos. Mas como ele deixou um legado, a preservação ainda continua.


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