Julho/2013
Viagem:
No dia 16 de julho de 2013, eu, Cleilson Alves,
viajei para Mato Grosso do sul, com destino a cidade de Bodoquena. Onde lá, eu
faria uma ação de performance de artes visuais, de um projeto de trocas
contemporâneas de artes visuais 2013, com a realização do FASE 10. Saindo do
Acre, peguei o voo da companhia aérea TAM, da capital Rio Branco/Ac, em conexões
em Brasília/DF e Guarulhos/SP, com a chegada em Campo Grande/MS, no dia 17 de
julho.
Na cidade de Bodoquena:
A duração geral da viagem foi de 23 horas. Por conta do
cansaço, decidi organizar tudo no dia seguinte. Logo cedo de quinta-feira(18),
procurei o secretário de cultura da cidade, para agilizar e informar que eu
iria fazer uma “ação” na cidade, mas o mesmo estava viajando. Tentei comunicá-lo
por telefone, sem sucesso. Pelo fato de estar fora de área. Tentei pedir
autorização de alguém da prefeitura, e todos disseram que o local que eu estava
procurando, no momento não seria viável, porque a única praça que tem na
cidade, está em reforma. E não tinha local para ação. Mas como tinha avistado 2
“pracinhas”, próximo ao hotel que eu estava hospedado, mas sem sucesso, porque
essas “pracinhas”, eram particulares (pertencentes ao Grupo Camargo Correia).
Procurei o síndico do condomínio, mas a pessoa também se encontrava fora da
cidade. Então, o único local que consegui foi o clube que tem na cidade.
Dia da AÇÃO:
Logo organizei tudo e decidi realizar a AÇÃO PRINCIPAL.
Estava organizado que eu iria chamar a atenção da população fazendo um pouco de
trabalho circense: com clavas de malabarismo, soltar fogo pela boca. Logo que
concentrasse as pessoas, nós realizaríamos a Ação. Mas por causa do extravio da
bagagem, não foi possível fazer esse trabalho. Mas chamamos a atenção de outra
forma: com cotação de histórias. Logo que conseguimos reunir um grupo de média
de 100 pessoas realizamos a apresentação.
Ação:
Pinturas corporais, ilustrada nos corpos nus, com desenhos de
“quenês”, de tribos acreana. Que já existiu em grande parte do Acre, mas hoje é
bem reduzida. Com a luta de Chico Mendes, pode-se preservar uma pequena área de
floresta para a sobrevivência dos índios. A ação, se chama “O legado de Chico
Mendes” ou simplesmente “Arte na Ruína”,
onde um indígena, em sua ampla floresta, de onde extraia seu farto alimento,
ensina seus novos descendentes, a sobreviver caçando. Onde eles comemoram
dançado. Mas logo o capitalismo destrói o seu lugar de sobrevivência.
Desorientados, lutam para suportar aquela derrubada. Surge um homem que eles
procuravam, para lutar por sua causa, que logo aquela situação foi reconhecida
como “o legado de Chico”. Mas o herói, foi assassinado há 25 anos. Mas como ele
deixou um legado, a preservação ainda continua.