Aventura-se no novo rumo, ousando sempre e cada vez mais apreender o poético no instante mesmo da eclosão da imagem. A imagem é captada tão-somente nela própria, no que tem de absolutamente irredutível a qualquer outra instância. O que importa é seu aparecer instantâneo, imagem enquanto imagem, imagem não mais que imagem, cintilação de linguagem. Acolhê-la assim é acolhê-la numa atmosfera de felicidade, como palavra feliz que ilumina o solitário instante da criação e da doação do poético. Pois,
“... a imagem poética existe sob o signo de um ser novo.
Esse ser novo é o homem feliz."
Bachelard/ livro - O direito de Sonhar
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